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Caxias do Sul,04/07/2024

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Diretório Central do Estudantes da UFRGS ocupa a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Fonte: Victória Farias
Diretório Central do Estudantes da UFRGS ocupa a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis Divulgação

O Diretório Central do Estudantes da UFRGS convocou uma manifestação na manhã desta segunda-feira (1°/7) para reivindicar que a frota de ônibus da UFRGS esteja à disposição dos estudantes nesse momento de calamidade. Estudantes caminharam até a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e ocuparam o departamento para reivindicar que a pauta seja atendida. 



Milhares de estudantes da UFRGS foram afetados pela enchente de maio e ainda estão em processo de reconstrução de suas casas. Além disso, não possuem condições concretas de chegar até os campus da UFRGS, já que a Trensurb já comunicou que só retomará o atendimento das estações Rodoviária e Mercado Público em 2025.

Enquanto isso, empresas de ônibus lucram em cima da tragédia. A Sogal está cobrando o valor de R$6,80 o trecho da Mathias Velho até o Centro de Porto Alegre, o que se torna inviável para quem já está acumulando prejuízos.

Matheus Fonseca, coordenador do DCE da UFRGS, argumenta que a Reitoria tem sido negligente com os estudantes atingidos pela enchente: A UFRGS possui 42 veículos na sua frota, o que poderia atender um total de 852 estudantes. Nesse momento de calamidade, por que não utilizar da estrutura que a universidade já tem para conseguirmos que nossos colegas possam voltar às aulas?"

Os ônibus atualmente são geridos pelo grupo Frota, vinculados à Faculdade de Agronomia. O DCE possui um abaixo assinado com mais de mil assinaturas para que a frota seja colocada à disposição do transporte intercampi gratuito.

O DCE também está com uma campanha permanente de auxílio calamidade para os atingidos. A reivindicação do diretório é que seja o valor de um salário mínimo para todos atingidos. Porém, a UFRGS dispôs de 1000 vagas para estudantes atingidos, no valor de R$1200, porém parcelado em 3 vezes, o que não atende todos estudantes atingidos.

"Além do valor ser parcelado, a UFRGS demora em atender os estudantes atingidos. Estamos há mais de 60 dias em estado de calamidade e o auxílio ainda não chegou em quem precisa", comenta Matheus. 

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