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Caxias do Sul,14/09/2024

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Heimatland | Exposição oferece um mergulho na vida dos imigrantes alemães chegados há 200 anos no RS

Fonte: Roberta Melo - FTCom
Heimatland | Exposição oferece um mergulho na vida dos imigrantes alemães chegados há 200 anos no RS Ambientes privados e públicos se mimetizam com registros em documentos e fotos das famílias colocando o visitante no centro do cotidiano da colônia (Foto: Kempinski Laje de Pedra/Divulgação/JC)

Mostra promovida pelo Kempinski Laje de Pedra integra a programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil


Um mergulho afetivo no cotidiano das primeiras nove famílias  imigrantes alemãs que desembarcaram no Rio Grande do Sul há 200 anos é proporcionado pelo Kempinski Laje de Pedra em sua exposição Heimatland - pátria, em alemão. Realizada como parte da programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil, a mostra tem curadoria de Eleonora Joris, convidada pelo Instituto Cultural Laje de Pedra para se debruçar sobre objetos e documentos do rico acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo e proporcionar uma verdadeira imersão cultural. A exposição é aberta ao público em geral na Galeria do Laje (Rua das Flores, 222 - Canela/RS) até 15 de setembro. 




Eleonora explica que o objetivo da exposição foi demonstrar como era uma casa da colônia, um armazém, uma festa reunindo as famílias. Os visitantes são recebidos em um corredor repleto de tecidos bordados e painéis com fotos que narram através de uma cronologia visual a chegada dos imigrantes: o navio, a documentação, as primeiras casas e, já estabelecidos, a organização em clubes, espaços esportivos e cooperativas. 




Na sala principal, os ambientes privados e públicos se mimetizam com registros em documentos e fotos das famílias colocando o visitante no centro desse cotidiano. “A casa dos colonos, mesmo simples, mantinha viva a cultura de origem: a ordem impecável, o relógio na parede, a conserva de chucrute, o pano delicadamente bordado e a bíblia em alemão, na prateleira. Eles não tinham nada e, ao mesmo tempo, tinham tudo”, explica a curadora. Estima-se que entre os séculos 18 e 19 mais de 10 milhões de imigrantes germânicos deixaram o continente europeu. Muitos se estabeleceram em território brasileiro e trouxeram consigo uma fonte inesgotável de determinação e força de trabalho. 




mostra é composta principalmente por artigos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, localizado na cidade considerada o berço da imigração alemã no Brasil e onde está o maior acervo memorial da imigração alemã na América Latina - com 10 mil objetos, 25 mil livros, 85 mil fotos, 9 mil jornais e 12 mil documentos. O local foi atingido pela enchente que assolou o município e agora conta com apoio do Kempinski Laje de Pedra, dentre outros parceiros, para sua reconstrução e  revitalização. 


O documentário Walachai, de Rejane Zilles, sobre uma pequena comunidade rural no interior de Morro Reuter em que as pessoas até hoje falam um antigo dialeto alemão, é exibido em looping. Projeto bastante pessoal da diretora, o filme foi escolhido por Eleonora exatamente por trazer esse olhar de proximidade. “Sou descendente de alemães e quis trazer a esta exposição as recordações da minha família, especialmente da minha avó, inclusive com fotos do meu acervo pessoal. Me dedico ao estudo da memória na museologia, mas esta é a primeira vez que me envolvo na curadoria de algo que bate tão no fundo do meu coração”, complementa.


Galeria do Laje


Os visitantes do Espaço Kempinski Laje de Pedra, em Canela, são convidados a lançar um novo olhar também sobre as belezas naturais da Serra e Campos de Cima da Serra e a se conectar com o passado e presente da região e do antigo Laje de Pedra e a vislumbrar seu futuro. Em 2024, o percurso de artes visuais do Kempinski Laje de Pedra convida para uma imersão na história do antigo hotel Laje de Pedra em conexão com a trajetória da rede Kempinski que culmina no Laje Xperience. As galerias apresentam, ainda, as exposições fotográficas Território do Sensível e Coleção Instituto Cultural Laje de Pedra, ambas com curadoria de André Severo.


Sobre o Instituto Cultural Laje de Pedra
O Instituto Cultural Laje de Pedra (ICLP) foi idealizado pelos sócios do Kempinski Laje de Pedra, Marcio Carvalho, José Ernesto Marino Neto e José Paim de Andrade Jr. com o propósito de fomentar e articular novos diálogos em torno da arte e da cultura contemporânea em Canela, e conta com a sua primeira diretoria, empossada em 12 de novembro de 2022, durante o Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Cultura, que teve lugar na Serra Gaúcha.
Envolta pela atmosfera do Vale do Quilombo, a instituição pretende valorizar e divulgar a paisagem natural e cultural da região na América do Sul de diferentes formas, principalmente, a partir das belezas naturais, da qualidade da gastronomia regional, da música erudita e da arte contemporânea. Com projetos plurais, que vão da Orquestra Filarmônica Laje de Pedra ao complexo expositivo Galeria do Laje — que fomenta o colecionismo e o diálogo no campo das artes visuais — o objetivo é atrair artistas e público que desejam compartilhar a poesia do território e honrar os grandes talentos do sul do Brasil, sempre em relação de intercâmbio com outros centros de excelência cultural e em busca dos mais exigentes espectadores. Pelo local, já passaram trabalhos de artistas como Clóvis Dariano, Leopoldo Plentz, Betina Samaia, Inês Schertel, Heloisa Crocco, entre outros, além dos designers Zanini de Zanine e Aristeu Pires.

Sobre o Kempinski Laje de Pedra 

O Kempinski Laje de Pedra Hotel & Residences, em Canela (RS), será o primeiro empreendimento sob a bandeira da rede de luxo alemã no Brasil. Em fase de retrofit, o empreendimento reunirá residências sofisticadas e um hub de serviços e experiências exclusivas enraizadas na cultura, na história e na identidade local, que incluem nove operações gastronômicas, quatro piscinas, Spa com mais de mil metros quadrados, Fitness Center, teatro, lojas, centro de convenções e enfermaria com telemedicina. 

Ao ser escolhida para receber o primeiro Kempinski do continente, Canela se junta a um seleto portfólio de destinos turísticos selecionados na Europa, na Ásia, no Oriente Médio e na África. A previsão de abertura é em 2026.

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