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Caxias do Sul,19/09/2024

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Saúde implanta armadilhas do tipo ovitrampas para monitoramento do mosquito da dengue


Saúde implanta armadilhas do tipo ovitrampas para monitoramento do mosquito da dengue

Medida é complementar às demais ações, como visitas domiciliares e a pontos estratégicos e atividades educativas


A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) adotou o uso das armadilhas do tipo ovitrampas como medida adicional para auxiliar no monitoramento do mosquito da dengue em Caxias do Sul. A medida está em funcionamento desde julho e consiste em pequenos recipientes plásticos com atrativos para o mosquito transmissor. Elas são instaladas em imóveis em todas as regiões da cidade e monitoradas pelos agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental em Saúde.


O recipiente é um pequeno vaso que leva água, uma palheta de madeira e um atrativo à base de levedo de cerveja para atrair o mosquito Aedes aegypti. A armadilha é colocada em locais estratégicos como garagens, pátios, áreas cobertas e outros preferencialmente abertos, onde o agente observa mais possibilidade de circulação do inseto. Após uma semana, toda a armadilha é recolhida para análise em laboratório em busca de ovos ou larvas do Aedes.


O processo é realizado uma vez ao mês. Das 77 armadilhas analisadas em julho e em agosto, em nenhuma foi identificado foco do Aedes aegypti. Conforme o diretor técnico da Vigilância, Rogério Poletto, isso já era esperado em função da menor circulação do mosquito nessa época do ano. Para setembro já são 203 armadilhas.


Poletto explica que a utilização das ovitrampas foi iniciada no inverno, para ser inserida gradativamente na rotina de trabalho dos agentes de combate às endemias e para que essa estratégia adicional esteja implantada quando iniciar o período de calor, que é quando a reprodução do mosquito acelera e o número de focos tende a aumentar.


Essa metodologia de monitoramento da presença de Aedes aegypti com o uso das armadilhas tipo ovitrampas é complementar às demais atividades já desenvolvidas pelo setor, como as visitas presenciais nos imóveis, feitas pelos nossos agentes, o monitoramento em pontos estratégicos cadastrados e os levantamentos rápidos dos índices de infestação realizados quatro vezes por ano. Mas salienta-se que este monitoramento não substitui a fundamental e necessária participação da população em eliminar qualquer possível criadouro, seja nas suas residências, nas suas empresas, terrenos baldios e em outros locais de circulação da população”, explica Poletto.


Neste ano foram identificados 814 focos do mosquito transmissor da dengue, todos já eliminados pelos agentes de combate às endemias.



Segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação (LIRAa) de 2024 superou meta de visitas


A segunda edição do Levantamento Rápido do Índice de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, somou 7.979 visitas em cinco dias, atingindo 115% da meta estipulada (1.044 a mais do que o previsto, de 6.935 visitas). O LIRAa ocorreu na segunda semana de agosto (5 a 9/8) e serviu para identificar o nível de infestação do mosquito da dengue na cidade, que está baixo devido ao período do inverno.


O LIRAa é realizado pelos agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental em Saúde. As visitas são definidas aleatoriamente por um sistema de computador, abrangendo todas as regiões do Município. As visitas feitas pelos agentes são para verificar o nível de infestação do mosquito na região. Por meio especificamente das visitas do LIRA, durnte o período, foram coletadas 18 amostras de mosquitos (larvas, pupas e/ou adultos), apenas uma delas identificada como da espécie Aedes aegypti.


A cada ano ocorrem quatro edições do LIRAa, por meio de meta pactuada em legislação federal. Neste ano, excepcionalmente em função das chuvas de maio, serão três edições – a segunda, que ocorreria em maio, precisou ser cancelada em função das chuvas daquele mês.


Orientações para conter a proliferação do mosquito da dengue:

 Limpar com escovação semanal o recipiente de água dos animais domésticos;

 Recolher o lixo do pátio;

 Colocar o lixo ensacado para ser recolhido pela Codeca;

 Recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva, ou encaminhá-los à Central de Armazenamento de Pneus Inservíveis (Capi) da Codeca;

 Tampar as caixas da água;

 Colocar telas milimétricas em caixas d’águas descobertas, reservatórios de captação de água da chuva nos ralos;

 Limpar as calhas;

 Semanalmente, lavar e escovar piscinas plásticas, trocando água;

 Eliminar os pratinhos das plantas.

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