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Caxias do Sul,09/10/2024

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Após dois meses de alta seguidas, comércio caxiense registra retração de 3,67% nas vendas em agosto

Fonte: Rosângela Longhi - MCom Comunicação
Após dois meses de alta seguidas, comércio caxiense registra retração de 3,67% nas vendas em agosto Queda nas vendas de itens relacionados aos eventos climáticos, como materiais de construção e elétrico, eletrodomésticos, móveis e bazar também influenciaram na queda das vendas de agosto Crédito: Alencar Turella/CDL Caxias, divulgação

Apesar do índice negativo, houve elevação de 3,95% quando comparado a igual período de 2023, assim como aumento de 2,46% na variação do acumulado do ano. Nos últimos 12 meses foi registrado o primeiro crescimento positivo de 2024, de 0,64%

 

Mesmo com as vendas de Dia dos Pais e de inverno, o comércio caxiense apresentou queda de -3,67% em agosto comparado ao mês de julho. Entre alguns dos motivos estão a redução nas vendas de itens relacionados aos eventos climáticos, como materiais de construção e elétrico, eletrodomésticos, móveis e bazar, e tiveram altas expressivas durante os meses anteriores. No entanto, na comparação com agosto de 2023 houve aumento de 3,95% e no ano o saldo acumulado foi de 2,46%. Pela primeira vez em 2024, o acumulado de 12 meses ficou positivo em 0,64%.

 

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa do Termômetro de Vendas da CDL Caxias, na manhã desta terça-feira (8), na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do município.



 

As consultas ao SPC pelos consumidores obtiveram decréscimo de -2,01%, quando confrontado a julho de 2024, e de -15,71% contra igual período do ano passado. O volume de inclusões de débitos diminuiu -25,77% no comparativo entre os meses de agosto e julho de 2024, e retração de -7,48% contra igual período do ano passado, enquanto as exclusões também registraram baixa de -1,51% relacionado ao mês anterior e -7,70% em relação ao mesmo período de 2023.

 

O número de inadimplentes caiu -1,2% na comparação a julho e -9,6% no comparativo ao mesmo mês do ano anterior. O crédito teve variação negativa de -6,47% no volume de consultas em relação a julho, assim como -51,17% na comparação entre agosto de 2024 e agosto de 2023.

 

A explicação para a significativa variação da inadimplência é por conta da decisão tomada pelo SPC Brasil de suspender a negativação de dívidas para pessoas físicas e jurídicas residentes no Rio Grande do Sul, entre 16 de maio e 30 de junho, considerando registros incluídos e/ou exibidos a partir de 1º de maio. A medida foi tomada em conjunto com os bureaus de crédito de todo o Brasil e a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). A partir de 1º de julho, os registros puderam ser incluídos normalmente, o que também contemplou os que estavam represados desde o início da suspensão.

 

Para o assessor de Economia e Estatística da CDL Caxias, Mosár Leandro Ness, o cenário do comércio varejista local, até o momento alterna momentos de alta e de baixa.

 

“Existem algumas razões para isso estar acontecendo: a taxa básica de juros está elevada, o que reduz o acesso ao crédito, além disso as incertezas econômicas e políticas, que influenciam na confiança dos consumidores. Somados aos efeitos dos eventos climáticos, temos um cenário instável para o varejo”, avalia Ness.

 

Implementos agrícolas e produtos químicos em alta

No ramo duro, a variação entre agosto e julho de 2024 registrou retração de -4,04%, enquanto comparado a agosto de 2023, houve aumento de 2,78%. No acumulado do ano, foi registrado pequeno crescimento de 1,64%. E no acumulado de 12 meses, observou-se queda de -1,67%, contra queda de -3,19% do mês anterior.

 

O desempenho positivo de agosto comparado a julho ficou por conta dos implementos agrícolas, com 2,31%. Já os setores que apresentaram resultados negativos foram: automóveis, caminhões e autopeças novos (-5,90%); material de construção (-4,73%); eletrodomésticos, móveis e bazar (-4,15%); materiais elétricos (-2,84%); óticas, joalherias e relojoarias (-2,64%); e informática e telefonia (-2,53%).

 

No ramo mole, a variação entre agosto e julho de 2024 foi de -2,53%, contra 3,64% do mês anterior e comparado a agosto de 2023, houve aumento de 7,60%. No acumulado do ano uma elevação de 5,01%. Na variação do acumulado de 12 meses foi registrada alta de 8,26%, contra o crescimento de 8,42% do mês anterior.

 

Em agosto, o segmento que teve desempenho positivo foi o de produtos químicos (1,59%). Os segmentos que tiveram resultados negativos em agosto na equiparação a julho foram: vestuário, calçados e tecidos (-3,87%); livraria, papelaria e brinquedos (-1,64%); e farmácias (-1,51%).

 

O estoque do valor de dívidas em agosto apresentou alta na série, com taxa 1,21% contra 4,41% do mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a variação foi de 0,59%. Em 2024, o índice é positivo de 7,50% e em doze meses o crescimento é de 12,60%.

 

O emprego formal registrou saldo positivo de 551 vagas em agosto, em relação ao mês passado, totalizando 170.096. Ao observar agosto do ano passado, houve aumento de 3,9% a mais de postos de trabalho com careira assinada. Do total, o comércio identificou 28.585 vagas, aumento de 2% de um ano para outro.

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